segunda-feira, 3 de abril de 2023

Nilza Luz, Professora de Física e de Química, em Entrevista à Revista P´rá Mesa!


E eu acredito que Nilza Luz, com interesse também pelas áreas de Mandalas Vibracionais, Astrologia e Tarot, irá ajudá-lo a descobrir a luz que existe dentro de si, meu caro leitor!



Todos nós temos o poder de mudar o mundo, pois todos nós somos feitos de uma energia e uma luz incríveis, sendo esta, desde já, a minha mensagem de esperança para mim para si, meu caro leitor!

E sabia que o arco-íris é um fenómeno da natureza formado a partir dos fenómenos da refração, reflexão e dispersão da luz branca?

Logo, a cor branca está normalmente associada à paz, calma, ordem ou limpeza. 

Por curiosidade: 

"O prefixo grego para branco é leuko-, usado por exemplo em leucócito, não por acaso também conhecidos como glóbulos brancos." 

Portanto, convido-o já de seguida a ler as respostas ás questões colocadas á mais recente Autora Convidada da Revista P´rá Mesa, Nilza Luz:

1. Para começar: qual é a sua naturalidade e a sua formação profissional?

Nilza Luz: Sou natural de Lisboa, freguesia de Campo Grande. Tenho a licenciatura em Ensino da Física e da Química.

2. Quais é que são os seus gostos pessoais e as suas expectativas para o futuro?

Nilza Luz: Gosto de coisas simples e bonitas. Gosto de ler, de estar em casa, de costurar, de passear ao ar livre para sentir os cheiros da Natureza, de banhos de mar, de estar sozinha e de uma boa conversa.

Não sou de fazer muitos planos. Nunca fiz. Espero saúde, para mim e para os meus. Que não me falte trabalho. Quero que os meus filhos sejam boas pessoas e que sejam felizes. Quero muito viajar. A partir de agora, fazer uma viagem por ano. E fazer dança, que é um sonho de menina.

3. E uma vez que a “Luz” faz parte do seu próprio nome, o que brilhará mais na sua vida? 

Nilza Luz: Vou responder citando uma música cantada pela Mariza: "Creio que a noite sempre se tornará dia e o brilho que o Sol irradia há de sempre me iluminar." A “Luz” diz-me que aconteça o que acontecer hoje, se eu estiver viva amanhã, o dia pode ser mais luminoso. E assim tem sido.

4. Já agora: acredita na vida para além da morte? É religiosa?

Nilza Luz: Isso é cientificamente exato e ninguém contesta. Eu apaixonei-me por esses conceitos desde as minhas primeiras aulas de Física e Química.

E na minha maneira pessoal de ver, o que se passa na matéria, passa-se também no espírito e nas emoções.

Estamos todos ligados, ligados à Natureza e já estivemos todos juntos. Porque os primeiros átomos do Universo (formados depois do Big Bang há cerca de 14 ou 15 mil milhões de anos), são os mesmos que existem hoje. E agora podem estar no meu corpo, no corpo do meu gato, no Sol ou na água do mar em que mergulho. Só se organizam para fazer grupos e ligações diferentes.

5. E como é que o Tarot e a Astrologia entraram na sua vida? Já não são ciências extas, certo?

Nilza Luz: Acredito na vida depois da morte e na reencarnação da alma. A alma não morre.

Já fui muito religiosa, mas aquela religião que me foi transmitida nada tinha a ver comigo. Hoje não tenho religião.

6. Cada vez que dizemos, fazemos ou pensamos algo, há uma intenção, ainda que ténue ou até mesmo inconsciente, dando por sua vez origem a alguma coisa, que pode ser boa ou má, tanto em nós próprios como nos outros ou no ambiente envolvente. Que influência poderá ter, ou não, as características do nosso signo e o posicionamento dos astros na nossa vida, nalgum momento importante em que precisamos de, por exemplo, tomar uma decisão?

Nilza Luz: Foi quando me desliguei da minha antiga religião, que proibia tudo o que tivesse a ver com essas áreas. Então, acho que foi um “grito de liberdade”. Desliguei-me e a primeira coisa que me lembro de fazer foi comprar um baralho de Tarot. Nessa altura também comecei a ler livros sobre religiões orientais esoterismo, espiritualidade e autoajuda.

Não sabia absolutamente nada de Tarot e ao mesmo tempo sentia uma familiaridade. Primeiro comecei a estudar sozinha na internet. Mais recentemente fui estudar Astrologia, para entender melhor algumas relações e símbolos que aparecem no Tarot.

Não classifico Tarot Astrologia como Ciências, mas como áreas do conhecimento que. São como uma disciplina escolar ou como uma língua, podendo ser estudas e aprendidas.

A Ciência é racional e o Esoterismo é intuitivo. São áreas distintas, é verdade. Mas não vejo incompatibilidades.

7.  Será que a “lei do Karma” está intimamente relacionada com a “lei de Newton”?

Nilza Luz: Isso leva-nos àquela ideia de que tudo no Universo está ligado.

Mas sempre pensei o seguinte, se a Lua influencia os Oceanos, provocando as marés (isto é Física) então os planetas também influenciam os humanos, que são massas menores do que os Oceanos. Outra situação, para a qual não há explicação científica (que eu saiba), é que na mudança para a fase de lua cheia dispara o número de nascimentos. 

No primeiro momento em que respirámos neste planeta, existiam determinadas forças físicas, dos planetas no céu, a atuar no local onde aparecemos. Acho impossível que essas forças não tenham nenhuma consequência.

O interesse da Astrologia para as nossas vidas é ajudar-nos a compreender determinados aspetos da nossa personalidade, alguns “porquês”. E podermos usar como recurso a força dos astros a nosso favor, por exemplo escolhendo o melhor momento para fazer uma determinada ação. Juntarmos a nossa vontade à força do céu.

Lamento que o meu conhecimento de Astrologia ainda seja muito iniciático. Falta-me tempo para estudar.

8. Existem pessoas que tatuam mandalas na pele só porque sentem que, ao olharem para elas, já se sentem melhores emocionalmente, mas será mesmo assim? O que são efetivamente mandalas, de onde apareceram e quais é que são os seus principais benefícios?

Nilza Luz: Claro que sim! São duas formas diferentes de dizer o mesmo. Nos corpos físicos, na matéria, toda a ação tem uma reação (3ª lei de Newton). E no campo espiritual, mais cedo ou mais tarde, tudo tem uma consequência (lei do karma).

9. Por outro lado, tal como está escrito acolá, “a meditação é uma técnica que permite conduzir a mente para um estado de calma e relaxamento através da postura e da focalização da atenção”, ajudando a “atingir a tranquilidade e a paz interior, logo a redução do estresse, ansiedade, insônia, para além de ajudar a melhorar o foco e a produtividade no trabalho e estudos”. Neste sentido: o quanto é importante, para si, acalmar a mente e gerir o stress no dia a dia, rumo a um maior equilíbrio?

Nilza Luz: Respondendo diretamente à primeira questão, não podemos subestimar o poder da crença. Se acreditamos que algo é bom ou mau para nós estamos a dar força a esse pensamento e a atrair isso para nós. E quem desenha uma mandala pode pôr nela uma intenção. 

Mas falando de forma mais concreta, as mandalas são portais de energia. Porquê? Pelos símbolos que têm desenhados, pelas cores, pela forma circular que representa formas do Natureza e do Universo. Isto faz uma ligação com o nosso inconsciente, passa uma mensagem.

Para quem acredita que tudo é energia, isto é muito linear.

10. E que ligação haverá, afinal de contas, entre a vida e as disciplinas de Física e de Química, sendo que ambas são áreas que estudam a Natureza? É que de acordo com o que se pode ler aqui, todos os seres vivos são constituídos por átomos, formando ligações químicas entre si, mantendo, por sua vez, as moléculas todas unidas, permitindo, assim, a existência da própria vida, será isso?

Nilza Luz: Para mim a meditação vale ouro. 

Sou ansiosa, a minha cabeça anda sempre a mil. Em alguns momentos da minha vida, essa minha característica levou a consequências na minha saúde. Meditar e fazer respiração consciente é o que me acalma e ajuda a combater a insónia (atualmente que não faço nenhum desporto, que era o meu outro recurso).

Também medito fazendo mandalas, que são uma forma de focarmos a nossa atenção com uma meditação ativa.

11. Mas, neste artigo datado de fevereiro de 2021, afirma-se que “a saúde mental saiu a perder em todo o mundo devido à pandemia de covid-19, com estudos em vários países a refletirem o aumento dos índices de medo, ansiedade e depressão”. Para além disso, tendo em conta que também sou professora, obviamente que o ensino também teve de mudar de forma radical para o e-learning, cujo “cenário de isolamento físico e social, contranatura, transformou a vida académica de um momento para o outro”. Portanto, até que ponto é que os Oráculos, em geral, nos podem ajudar a sair vitoriosos deste mesmo paradigma?

Nilza Luz: Penso que no tratamento a longo dos problemas de saúde mental, os terapeutas induzem algum tipo de processo de autoconhecimento. 

É um lugar comum, no meio esotérico, dizer-se que os oráculos são ferramentas de autoconhecimento. Os oráculos podem e devem ser usados como ferramentas terapêuticas e divinatórias, no sentido de mostrarem o que não é óbvio, mostrarem um ponto de vista diferente e levar-nos a refletir sobre as razões de sermos como somos ou o que nos leva a agir de determinada forma. 

Nos séculos passados este conhecimento estava oculto à maioria, hoje não. Falando só dos aspetos positivos, o e-learnig abre-nos oportunidades para aprender em qualquer parte do mundo, quando provavelmente não iríamos a uma escola ter aulas presenciais. Primeiro foi internet e depois o e-learnig a revolucionarem o conhecimento para todos. 

No meu caso particular, os cursos que fiz de Tarot, Astrologia e de Mandalas Vibracionais, foram on-line com professores e colegas do Brasil, com quem até hoje contacto.



(texto escrito por Mónica Rebelofundadora da Revista P´rá Mesa)



2 comentários:

  1. Obrigada, Mónica. Foi um prazer fazer esta entrevista. 🙂

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    1. Muito obrigada eu pela oportunidade de a entrevistar, porque tudo importa na gastronomia global!
      Tudo de bom,
      Mónica Rebelo,
      fundadora da Revista P´rá Mesa e detentora do Blog Cozinha Com Rosto.

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