segunda-feira, 11 de setembro de 2023

INÊS APENAS, Artista Musical em Entrevista à Revista P´rá Mesa!

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A Grande Revelação do Festival da Canção 2023 com o tema "Fim do Mundo"!


"Pianista, cantora e compositora, INÊS APENAS nasceu em Paris e reside em Leiria desde os 3 anos de idade. Começou a formação musical no Orfeão de Leiria e licenciou-se em Piano Clássico na ESMAE, no Porto. Em 2019, integra a equipa de Surma no Festival da Canção como backing vocal. Começa a descobrir-se como INÊS APENAS e, em 2021, lança o primeiro tema ‘Tu Fazes Tão’. Em 2022, edita o EP de estreia, “um dia destes”, que conta com mais de 100 mil streams nas plataformas digitais. Junta-se ao coletivo AVALANCHE, NED FLANGER e Tom Maciel e cria o tema ‘Batata Frita’, que figurou no top semanal da Antena 3 e outras rádios nacionais. Em 2023 é selecionada para o Festival da Canção, através da livre submissão aberta ao público, com 'Fim do Mundo'. Colabora no álbum "Moods", da cantora Aurea, assinando a coautoria de 'Vou Tirar um Break'. Em maio edita o segundo EP de originais - “Leve(mente)”."

(fonte: INÊS APENAS - YouTube)

E é assim que começa mais uma conversa com alguém que despertou para o mundo da música ainda quando era criança!

Na verdade, desde o início dos tempos, que o Homem atribui grandes significados aos sons que o rodeia, desempenhando um papel importante na sua vida ao conectar-se com o seu próprio equilíbrio e bem-estar físico e mental, ao mesmo tempo que molda o seu comportamento individual e coletivo. 

E se a música é por acaso uma forma de entretenimento válida para diversas ocasiões, existem até estudos que indicam como é que a influência sonora reflete no consumo dos alimentos: "a música ocasiona alterações em nossos sentidos e humor, interferindo diretamente no sabor e na escolha dos alimentos pelo consumidor."

Neste ponto de vista, convido-o a ler desde já, meu caro leitor, a entrevista que foi feita à Artista Musical INÊS APENAS, nome artístico de Inês Oliveira, já que eu também tive a oportunidade única de, em criança, aprender a tocar piano clássico durante alguns anos, para além de, mais tarde enquanto adulta, compor duas músicas, como forma de extravasar as minhas próprias emoções!

Vamos lá?

1.      Em primeiro lugar, quem é INÊS APENAS, tanto a nível pessoal como a nível profissional e qual a sua naturalidade? 

INÊS APENAS: A INÊS APENAS é uma miúda que faz música desde que se lembra e teve a coragem de pôr tudo cá para fora há 2 anos. É uma artista que sente tudo, que transporta tudo para as canções que escreve. É uma jovem trabalhadora, forte e com energia para dar e vender.

2.      Mas como despertou para a música e qual é que foi o caminho percorrido até ao Festival da Canção de 2023? 

INÊS APENAS: A música esteve sempre presente na minha vida - estudei desde os 10 anos e fiz uma licenciatura em Piano Clássico. Senti, em 2019, que queria aliar a voz ao piano, pois tinha coisas para dizer ao mundo. Foi um percurso bastante rápido, lancei o meu primeiro EP, comecei a dar alguns concertos e mais tarde concorri à submissão livre do Festival da Canção.

3.      E como é que foi receber o feedback sobre a sua atuação com a música “Fim do Mundo”, ainda que não tenha conseguido ser a vencedora? 

INÊS APENAS: Recordo com muito carinho todas as mensagens e feedback que me deram em relação à canção “Fim do Mundo”. Senti que as pessoas entenderam que a minha estética era diferente e inovadora.


4.      Quais são as suas principais influências a nível musical e como é que foi construindo o seu próprio estilo? 

INÊS APENAS: O estilo vai-se construindo, mas, sem dúvida, que a minha formação em piano me ajudou na criação de uma identidade própria, num explorar aprofundado de opções. Ouço de tudo: desde Drake, ROSALÍA, MARO, EU.CLIDES, Mahalia… nunca sei responder a essa pergunta, porque, na verdade, estou sempre muito atenta ao trabalho de muitos artistas.

5.      Acha que o estudo do piano clássico foi importante na sua formação? 

INÊS APENAS: Acho que sim. O piano teve um impacto fortíssimo na maneira como vejo e ouço música. Não seria quem sou artisticamente se não tivesse tido o piano comigo.

6.      Como é que estamos atualmente ao nível de espetáculos e de novos lançamentos? 

INÊS APENAS: Irei lançar uma colaboração em setembro e posso dizer que os concertos regressam em setembro também.

7.      E o que tem a dizer acerca dos temas “Shhinfrim” e “Batata Frita”? 

INÊS APENAS: A “Shhinfrim” foi uma canção que me ajudou muito a decifrar o conceito de amor próprio. A “Batata Frita” foi aventura mais aleatória em termos de songwriting. O refrão ainda ecoa na minha cabeça, apesar de a ter lançado há mais de um ano.

8.      Considera-se uma pessoa romântica? 



INÊS APENAS: Sim. Sou uma pessoa que gosta de expressar as suas emoções, sem limites nem barreiras. O conceito de romantismo pode vir através de pequenos atos ou palavras. O amor quando é verdadeiro, topa-se naturalmente.

9.      Aqui está escrito que “A maioria dos elementos que compõem o corpo humano foi formada em estrelas, ao longo de bilhões de anos.” Por acaso acredita que os astros influenciam a nossa vida e que o tarot pode ser até considerado como sendo um processo de autoconhecimento e de crescimento pessoal? 

INÊS APENAS: Acredito que os astros influenciam parte da nossa vida. É impossível conceber um mundo somente pela razão. Há certas coisas que sentimos que não têm explicação. Sou bastante fã de astrologia, não tanto tarot, para ser sincera. Penso que um mapa astral nos consegue ajudar a guiar a nossa energia e o nosso propósito, mas só as adversidades da vida nos permitem realmente experienciá-la

10.  Já agora: gosta de cozinhar? E quais é que são os seus pratos preferidos? 

INÊS APENAS: Não sei cozinhar. Prefiro ser sincera do que mentirosa. Eu não cozinho muito, mas adorava. Daí dizer e cantar “cozinha para mim” na música “Shhinfrim”. Qualquer pessoa que cozinhe tem o meu eterno respeito e apreço.


(créditos das fotografias: Luís S. Tavares

(texto escrito por Mónica Rebelofundadora da Revista P´rá Mesa)



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