segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Maria Máxima Vaz, uma das maiores Especialistas na área da História de El Rei D. Dinis, em Entrevista à Revista P´rá Mesa!

(fonte: Livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz)

Sendo também Maria Máxima Vaz uma personalidade ilustre e reconhecida na terra que a adotou, Odivelas, foi até já homenageada com a atribuição do seu nome a uma rua e a uma escola primária!

 


AS RECEITAS ORIGINAIS DOS DOCES DO MOSTEIRO DE ODIVELAS

Na Idade Média, não existiam sobremesas doces, consumindo-se, em contrapartida, muita fruta, tanto fresca como seca.

Mas, a vulgarização do consumo alimentar do açúcar deu-se a partir da época dos Descobrimentos Portugueses, sendo Lisboa, nesse tempo, uma cidade marcada pelas novas oportunidades de comércio, tornando-se, o açúcar, no «ouro branco da Madeira do século XVI».

E com os fidalgos portugueses a serem “sempre amigos de guloseimas”, cujo D. Manuel “era apaixonado de coisas de açúcar”, acabou por se verificar, no século XVI, um grande aumento de produção de doçaria, que, de acordo com Gustavo de Matos Sequeira: “Foi o século XVIII, que abriu com o reinado de D. João V, o monarca magnânimo e guloso, apaixonado e galanteador, um dos mais celebrados comedores de ladrilhos de marmelada (…) Nos seus desvaneios amorudos, em Odivelas, entremeava as pulsações do coração com as contrações do estômago, mordiscando ladrilhos de marmelada em dueto com a Madre Paula”. (fonte: Livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz)

Sabe-se que “até ao século XVI, as abadessas eram nomeadas pelos reis, mas neste século passaram a ser eleitas pela comunidade e tinham um mandato de três anos (...) faziam autênticas campanhas eleitorais, oferecendo festas pagas pelas famílias" com dinheiro. Paralelamente, decorriam outras festas, mais acessíveis, frequentadas por poetas e nobres boémios: "os Outeiros realizados pelo S. João, nos quais se ofereciam os doces que ficaram mais famosos".  (fonte: Livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz)

E as receitas dos doces foram herdadas pela monja cisterciense D. Carolina Augusta de Castro e Silva, que foi precisamente a última religiosa a sair do Mosteiro de Odivelas, "tendo-se retirado em 1888 para uma casa sua, situada no Largo do Couto, onde viveu com a senhora D. Virgínia Adelaide Simões dos Santos até à morte, ocorrida em 1909. Foi esta a religiosa que nos legou o manuscrito com as receitas que chegaram até nós e que foram guardadas pela dita senhora que a acompanhou e serviu nos últimos anos de vida”. (fonte: Livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz)

E foi Maria Máxima Vaz, historiadora residente em Odivelas, quem conseguiu encontrar o referido manuscrito, ainda que não detivesse, afinal, as tão esperadas receitas originais: “em 1970 esteve exposto numa iniciativa da Biblioteca Nacional sobre culinária" e, mais tarde, "´Doces lembranças do mosteiro de Odivelas´, este era o título de uma pequena brochura (...) numa outra iniciativa da Biblioteca Nacional, realizada no ano de 1986 em Lisboa", cujo autor era o Dr. Paulo Caratão Soromenho. (fonte: Livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz)

E, novamente mais tarde, veio, finalmente, a encontrar o caderno original nas mãos de D. Maria Helena dos Santos Abrantes, através de uma conhecida desta, tendo, aí, conseguido o acesso tão desejado às receitas originais: "Eram realmente as receitas manuscritas pela última freira, as genuínas, as autênticas!” (fonte: Livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz)

Porém, esse mesmo caderno ainda "seguiu outro caminhoconfiou-o, 14 anos depois, a Sr.ª Dr.ª Deolinda Santos, Diretora do Instituto D. Afonso” (fonte: Livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz) e, em 2000, a editora Verbo lança, o «Livro das receitas da última freira de Odivelas», pensando-se que as receitas estariam salvas; contudo, a edição encontra-se atualmente esgotada e a editora já nem existe.

Para finalizar, é com grande apreço pela caríssima historiadora Maria Máxima Vaz, que refiro o seguinte: perante a necessidade de retificar quantidades, a mesma historiadora decidiu publicar uma nova edição em 2018, denominada «Doces do Mosteiro de Odivelas», onde faz questão de se manter o mais fiel possível ao que estava escrito num dos 2 cadernos pertencentes ao tal manuscrito original a que teve acesso, somando mais de 80 receitas só de doces conventuais das freiras Bernardas do Mosteiro de Odivelas, que mestria!

Note-se que, por exemplo, a medida que mais aparece neste novo livro é a libra, que tanto poderia corresponder a 489g como a 326g, consoante a região do país, constatando-se um verdadeiro desafio para quaisquer doceiros ou confeiteiros, quem diria!

MARIA MÁXIMA VAZ, A INVESTIGADORA NATA!!

Maria Máxima Vaz, nascida em 1937 no concelho do Sabugal, uma reconhecida historiadora residente no concelho de Odivelas, é autora e co-autora de várias obras publicadas:

Exemplos de obras publicadas (fonte: livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz):

1.       A Voz da Liberdade

2.       As Reformas Sociais da 1.ª República

3.       Por Terras de El Rei D. Dinis

4.       O Concelho de Odivelas, Memórias de um povo;

5.       Odivelas, uma viagem ao passado;

6.       Augusto Dias da Silva, o Sonho e a Obra (biografia);

7.       Memórias de Olival Basto;

8.       O Mosteiro de S. Dinis;

9.       A Casa do Arcebispo (cadernos do património);

Exemplos de obras em co-autoria (fonte: livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz):

1.       Loures, Tradição e Mudança – Monografia;

2.       Subsídios para o estudo da vida e obra de Nuno de Montemor (no centenário do seu nascimento);

3.       Odivelas em banda desenhada (texto ilustrado por Paulo José Ferreira Rijo);

4.       Dinis, O Rei Civilizador;

5.       O Instituto de Odivelas, 115 anos a formar e educar;

6.       Redescobrir a Várzea de Loures;

7.       O Senhor Roubado (Cadernos do património);

8.       O Memorial (Cadernos do património).

E como desde logo acompanhou os tempos revolucionários, a época conturbada do pós-25 de Abril, logo tem imensas memórias para nos contar, assumindo-se, desde logo, uma investigadora nata, em que o que mais adora é divulgar e partilhar com os outros as verdades da nossa história!

Habilitações literárias (fonte: livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz):

  • Licenciatura em História, pela Universidade Clássica de Lisboa;
  • Mestrado em História Contemporânea de Portugal, pela Universidade Clássica de Lisboa;
  • Doutoramento em História Contemporânea de Portugal, pela Universidade Nova de Lisboa;
  • Curso livre sobre História Medieval, pela Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas.

Entretanto, para além de participar na requalificação escolar do território do então concelho de Loures, destacou-se, também, no processo político aquando da consolidação do próprio concelho de Odivelas, bem como em vários trabalhos com as escolas do Município sobre Património, História e Cultural Local, ou ainda com jornais e revistas regionais e locais ou com associações culturais e religiosas sobre Arte e História Local.

“Entre 1986 e 2005 foi guia de visitas ao património do concelho de Loures. Nos capítulos da Confraria da Marmelada de Odivelas no Mosteiro de São Dinis tem deliciado os participantes com os seus ensinamentos sobre doçaria conventual na cozinha das freiras e sobre el-rei D. Dinis junto ao túmulo onde repousam os seus restos mortais. «D. Dinis era ruivo, media cerca de um metro e sessenta e ainda tinha os dentes todos quando morreu», é um dos ensinamentos obrigatórios que dá aos grupos na igreja do mosteiro.” (fonte: https://capeiaarraiana.pt/2013/12/26/personalidade-2013-maria-maxima-vaz/)

E, em reconhecimento pela sua dedicação ao estudo e ensino da História, foi convidada, em 2013, para fazer parte do grupo restrito de investigadores do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, um bem haja, portanto!

Maria Máxima Vaz foi, assim, homenageada com, por exemplo, as seguintes distinções (fonte: «Personalidade do Ano 2013», pelo «Capeia Arraiana):

  • Medalha de Mérito e Dedicação, grau Prata da Câmara Municipal de Loures;
  • Medalha de Relevantes Serviços à Comunidade, grau Prata, da Junta de Freguesia de Odivelas;
  • Medalha de Bons Serviços à freguesia, da Junta de Freguesia de Caneças;
  • Membro honorário do Rotary Club de Odivelas;
  • Membro honorário da Confraria da Marmelada de Odivelas;
  • Personalidade do Ano 2013, pelo Capeia Arraiana.

ENTREVISTA A MARIA MÁXIMA VAZ

1) Começando pelo princípio, onde é que nasceu e como é que veio parar a Odivelas?

Maria Máxima Vaz: Eu nasci na Beira Alta, no concelho do Sabugal, distrito da Guarda. E vim parar a Odivelas porque queria ir para a universidade e só vindo para aqui é que poderia frequentar a universidade. Isto porque, na altura, só podia ser em Coimbra ou em Lisboa, não podia ser noutro lado, não é? Por isso, achei que era melhor vir para aqui, porque até ficava logo tudo resolvido profissionalmente.

2) E qual a sua formação profissional e que tipo de distinções é que tem recebido ao longo da sua vida?

Maria Máxima Vaz: Eu comecei por fazer o Curso do Magistério Primário na Guarda. Depois, quando vim para Lisboa, fui para a Universidade Clássica e fiz a Licenciatura com 17 valores, sentindo-me muito satisfeita com isso! Depois, só passados 4 anos, é que fiz o Mestrado, porque o Mestrado não existia antes, em que quando abriram os mestrados, eu inscrevi-me logo e tive a sorte de ser admitida. Fiz então também o Mestrado na Universidade Clássica, para depois fazer um Curso de Formação, ao nível da História, sobre o Reinado de Dom Dinis, na Universidade Nova. Este foi um Curso Livre. E a seguir dei formação a professores, tendo estado ainda muitos anos entretida a dar aulas e a fazer formação. Depois de aposentada, continuei a dar formação, tendo sido até aos 70 anos, para além de fazer o Doutoramento na Universidade Nova. Aí obtive a classificação máxima e ainda fui nomeada como Investigadora da Universidade Nova na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Recentemente, recebi o prémio «Envelhecimento Activo» que, quanto à minha tese entregue na Universidade Nova, em que eu, na altura, me senti muito honrada, entretanto divulgada na internet pela própria Universidade, por ter sido uma das primeiras a fazê-lo, mas tarde fui contactada por alguém da parte da Alemanha para ver se eu autorizava a respetiva edição, lá mesmo na Alemanha, ao qual eu respondi que sim, desde que eu não fizesse despesa e que mantivessem o meu nome, bem como a indicação de que eu era portuguesa. Ou seja, eu só lhe pedi uma coisa: que colocassem, na capa, a imagem da Assembleia da República com a Bandeira Portuguesa. E assim foi, tendo essa edição ficado depois na Biblioteca de Munique com o título: “As Reformas sociais da Primeira República Portuguesa". Nunca ninguém tinha feito nada disso antes! E eu só o fiz a partir de documentos originais, em que li todos os discursos da Assembleia da República e até os dos finais da Monarquia. Por exemplo, quanto aos acidentes no trabalho, foi muito interessante ler sobre isso, pois conheci muitos republicanos, grandes homens, e até monárquicos também, sobre os quais pouco falam deles hoje, que foram heróis na sua luta a favor da justiça e da solidariedade para com as pessoas que ganhavam pouco e que não tinham casa… até que começaram a construir os “bairros sociais”, em que até os meus professores nem acreditavam no que eu estava para ali a dizer… mas eu tive, na minha posse, vários documentos e jornais, que eu própria fotocopiei, estando tudo documentado nessa minha tese… então, os meus professores ficaram muito admirados comigo, porque , por exemplo, o Bairro Social do Arco do Cego,  foi um bairro desencadeado pela República em 1919, em que foi o primeiro Ministro do Trabalho, e que mais tarde veio a ser o Vice-Presidente da Câmara de Loures, Augusto dias da Silva, que criou logo o horário de 8 h de trabalho, já que antes chegavam a ser 20h ou mais... e essa tese fez-me saber mais sobre a vida de grandes políticos republicanos, e também de alguns monárquicos, logo a vida de grandes pessoas de grande sensibilidade para resolver questões sociais...

3) Entretanto, pelo que sei, também é Autora e co-autora de várias obras publicadas, correto? E, se sim, pode dar, aos caríssimos leitores da Revista P'rá Mesa, alguns exemplos dessas mesmas obras, bem como indicar quais os motivos que a levaram a fazê-lo?

Maria Máxima Vaz: Gosto muito de investigar e faço-o por gosto. Até porque, a história tem muitos erros, logo procuro dar a conhecer a verdade. Eu escrevi, em primeiro lugar, “As memórias de um povo”, tendo sido pedido pela Câmara Municipal de Odivelas, quando esta se formou concelho. O segundo livro foi “Odivelas, uma viagem ao passado”, que é um resumo de um outro, com o objetivo de oferecer a outras pessoas. E ainda posso sublinhar um outro livro, que é “Augusto Dias da silva - o sonho e a obra, mas o que me deu mais gozo de fazer até hoje foi “A voz da liberdade”, ou seja, a vida de um liberal, em que foi um professor, que eu tive no meu 5.º ano da faculdade, me disse que deveria fazer um estudo sobre um homem que foi Bispo de Viseu, Dom António Alves Martins, que até foi político e o Primeiro Ministro do Rei Dom Luís, formado em Coimbra, em Teologia, para além de frequentar Filosofia e Matemática… mas era um frade franciscano que defendia a justiça e o povo… e ele simplesmente recusou-se a assinar um documento que declarava a infalibilidade papal, um dos dogmas da Igreja Católica, tendo sido o único a fazê-lo numa reunião com 500 bispos em Roma... Para além disso, ele queria que Portugal pertencesse a uma Federação Ibérica, tendo sido muito interessante analisar-se a vida deste homem, pois também era uma pessoa inteligente e corajosa, para além de ser transmontano...

4) Voltando-nos agora um pouco mais para o concelho de Odivelas, que é também o concelho onde eu própria resido desde há cerca de 15 anos, é sabido que tem crescido, ainda que, segundo os Censos de 2021, se verifique, em Portugal, um decréscimo populacional de 2%. Neste sentido, acha que Odivelas tem conseguido afirmar a sua identidade, consolidando a sua imagem além fronteiras, tal como o Presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Hugo Martins, referia em dezembro do ano passado, na oitava edição da iniciativa "Odivelas Reconhece"?

Maria Máxima Vaz: Odivelas tem crescido muito, mas acontece que este é um “bairro de Lisboa”, em que é preciso tornar-se primeiro numa comunidade que tenha a sua existência e produção própria, para além da sua cultura própria, que até tem e os próprios meios para o fazer, pois basta saber-se que por aqui passava a corte, pois o rei Dom Dinis tinha cá um Paço Real que era na Quinta de Vale Flores, onde depois fez o Mosteiro. Mas também havia um outro Paço Real em Frielas, que foi onde o filho mais velho do rei Dom João I se casou, Afonso I, Duque de Bragança. Odivelas tem então de se afirmar ainda mais, porque tem história para isso, logo se não se apostar na sua história e no seu património, nunca formará a sua identidade própria… 

5) Já durante o século XIX, vários ilustres acorriam ao Mosteiro de Odivelas, em busca da famosa e sedutora marmelada branca. Mas que outros tipos de doces é que, afinal, se confeccionavam nesse espaço mágico e porquê?

Maria Máxima Vaz: Os arrepiados, os sonhos, o manjar real, o manjar branco, os tabefes, os bolos de amendoim, os suspiros, os fartens, o bolo pobre, que também são os que os autores mais nomeiam… Odivelas é que deveria ser a capital dos doces conventuais, pois ninguém tem tantas receitas como nós, em que nós até temos a “prova” no manuscrito de que são todos de Odivelas! E os doces foram feitos quando ainda não existia o sistema métrico decimal, tendo sido ainda confecionados para ajudar o mosteiro, já que, apesar de ser o mosteiro feminino mais rico que existia na altura em Portugal, porque Dom Dinis o tinha dotado de muitos bens, em 1934, tiraram-lhes todos os bens e ficaram sem nada… Assim, as freiras atiram-se aos doces, para além de venderem tabaco, apesar da maior parte ser pertencente à nobreza… E atenção que quem fazia os doces era quem as servia, cujos pais até lhes faziam vivendas na quinta do Mosteiro, tendo depois de se recolherem ao dormitório por volta das 10h da noite a pedido do próprio Abade de Alcobaça que as visitava de vez em quando, pois elas desobedeciam… 

6) Já agora, como é que o açúcar, o intitulado "ouro branco", chega a Portugal, que devidamente <<casado>> com os ovos, dá origem a uma legião de doces conventuais, um pouco por todo o país?

Maria Máxima Vaz: O açúcar só foi material possível de ser comprado facilmente, quando começou a ser produzido no Brasil, porque, antes disso, o açúcar era quase como considerado um medicamento, para além de ser muito caro, em que só as famílias nobres é que o detinham por herança… O açúcar, pensamos nós, que terá tido o seu início na Índia, foi sendo divulgando pelo mundo por meio dos muçulmanos, porque estes eram uma civilização de nómadas, logo foram eles que disseminaram estas coisas. Nós ainda o produzíamos nos Açores e na Madeira, mas não chegava e não o suficiente para ser acessível a todas as bolsas…

(fonte: Livro “Doces do Mosteiro de Odivelas” de Maria Máxima Vaz)

(texto escrito por Mónica Rebelofundadora da Revista P´rá Mesa) 


2 comentários:

  1. Gostei bastante desta entrevista. Deve ser um gosto conversar com a Drª Maria Máxima Vaz.
    Beijinhos

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    1. Sem dúvida, tendo sido um prazer enorme passar alguns pares de horas com alguém a contar histórias e mais histórias do nosso Portugal passado, fazendo com que o tempo não tivesse mais fim...
      Muito obrigada pelo seu comentário, que eu vou assim que possível avisar a Historiadora Maria Máxima acerca do que referes, volta sempre!
      Beijinhos,
      Mónica Rebelo,
      Fundadora da Revista P´rá Mesa em www.pramesa.pt e Detentora do Blog Cozinha Com Rosto em www.cozinhacomrosto.pt

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